Alexandra Cossul pede a criação de Conselho e Rede de Proteção à Mulher

por Karynne Fernandes publicado 09/03/2023 09h15, última modificação 09/03/2023 09h19
Alexandra Cossul pede a criação de Conselho e Rede de Proteção à Mulher

Foto meramente ilustrativa. Fonte: Canva

Em sessão ordinária realizada em 23 de fevereiro de 2023, a vereadora Alexandra Cossul trouxe novamente à Plenário o seu pedido de criação do Conselho da Mulher, bem como a Rede de Proteção à Mulher. 

A vereadora explica que a criação de ambos são fundamentais para a melhor articulação das políticas públicas destinadas à proteção das mulheres. 

“A proteção e a promoção dos direitos das mulheres exigem medidas efetivas e imediatas de enfrentamento à desigualdade de gênero e de combate à violência. É nesse contexto que o poder público tem o grande desafio de defender esses direitos e de elaborar estratégias e políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico, político e social das mulheres”, escreve em justificativa.

Na mesma nota, Cossul apresentou dados que apontam o Mato Grosso ocupando o 4º lugar no ranking de maior número de feminicídios no Brasil. Uma taxa de 5,8 a cada 100 mil habitantes (G1). 

“Os dados referentes a violência doméstica assustam mais a cada ano. Se esses valores representam um aumento do número efetivo de agressões ou se há uma quantidade maior de registros, não é claro. A violência em contexto efetivo se manifesta no chamado ciclo da violência, em que se repetem fases de tensão, explosão e reconciliação, que vão se agravando e podem culminar na violência fatal –o feminicídio. Muitas vítimas de violência doméstica têm dificuldades para denunciar as agressões graves, o que exige que a rede de proteção esteja pronta para acolher estas mulheres”, explica Cossul.

Conforme a vereadora, Ipiranga do Norte necessita da elaboração da lei por parte do Executivo para que a melhor articulação das ações aconteçam. “É algo importante para a segurança das mulheres. Sabemos que acontece muitos casos de feminicídio em nosso Município, de agressões também. Não existe classe social [para este problema]. Não existe você dizer que acontece com o rico ou com o pobre. Qualquer mulher está propícia a ser agredida por algum tipo de violência”, disse em Plenário. 

As indicações n° 026 e 027/2023, que tratam da matéria, foram encaminhadas ao Executivo e aguardam resposta. 

Assista a discussão das indicações de Alexandra Cossul:

 

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